2025 começou como uma grande loucura. Acabei enfrentando alguns problemas na vida pessoal que me fizeram precisar de um tempo para me reencontrar. Poderia ter sido algo que me derrubasse por muito mais tempo, mas eu estava decidido: este ano seria motivo de sorrisos. Por isso, não me deixei abalar e segui em frente, lidando um dia após o outro.
Uma das coisas mais importantes que aconteceram foi ingressar na faculdade na área que sempre sonhei: programação.
Estou cursando Sistemas de Informação (SI), e tem sido incrível! Acredito que já estou completando dois meses na universidade, e tudo ainda é novo e estimulante.
Nunca imaginei que essa experiência me faria tão bem. Atualmente, estou mergulhado nos estudos de Python e banco de dados, e cada linha de código está me deixando mais empolgado com o futuro, nunca vou esquecer como foi incrivel ver meu primeiro "Hello World" kkkk
E como um presente extra dessa jornada, tenho conhecido pessoas incríveis que iluminam meus dias. Cada risada compartilhada no intervalo das aulas, cada conversa despretensiosa no corredor da faculdade ou aquele role com o pessoal, são esses pequenos momentos mágicos que dão cor aos meus dias.
Descobri que a rotina fica mais leve quando temos gente boa para dividir o caminho. Seja trocando ideias sobre códigos, reclamando do professor chato ou celebrando as pequenas vitórias juntos, essas conexões têm um poder transformador.💛
Este ano decidi que seria diferente. Depois de um período negligenciando minha saúde física e mental, algo que, admito, veio como efeito colateral de turbulências internas, finalmente encontrei um ritmo que me permite cuidar de mim com consistência.
Minha rotina de autocuidado hoje inclui:
🏋️♂️ Corrida + Musculação – Minha dupla dinâmica para transformar limites em conquistas. Cada quilômetro percorrido e cada peso levantado são vitórias sobre o "eu" de ontem
🧠 Terapia – porque aprendi que guardar dor não é força, e pedir ajuda é um ato de coragem.
Os esportes se tornaram minha âncora emocional. São nesses momentos seja suando o tênis no asfalto, desafiando meus limites na corrida, ou sentindo cada músculo trabalhar na musculação que eu me reconecto com quem sou. Não é sobre performance ou números: é sobre aquele instante em que supero mais uma repetição difícil, ou cruzo a linha imaginária que tracei para mim mesmo. É quando lembro que cada dia 1% melhor já é vitória. É quando, com o corpo cansado mas o espírito leve, me sinto verdadeiramente vivo.
E sim, a terapia está sendo revolucionária para mim. Sempre fui o "forte" que engolia o choro e disfarçava o "não estou bem". Mas agora, aos poucos, estou aprendendo a:
• Nomear o que sinto
• Compartilhar meus pesos (mesmo que seja só com um profissional)
• Entender que saúde mental se constrói no dia a dia.
Se tem algo que quero deixar como mensagem: não subestime o poder de um esporte que te faz feliz ou de uma conversa com quem entende do assunto. Não existe heroísmo em sofrer calado e não há fraqueza em buscar ajuda.